Se você não está estressado demais e não está doente ou tomando remédios e seu estado nutricional está bom, o próximo fator a ser considerado numa forte e recorrente queda de cabelo são os hormônios.
É sabido que os hormônios sexuais masculinos (os andrógenos) contribuem para a perda de cabelo em homens e mulheres (queda de cabelo masculina e queda de cabelo em padrão feminino). Perda de cabelo padrão masculino ocorre a partir dos efeitos da testosterona. A testosterona é convertida em uma forma mais potente, a DHT (dihidrotestosterona), que se liga aos receptores do folículo piloso no couro cabeludo e, dependendo da quantidade, pode levar à perda de cabelo.
As mulheres são igualmente afetadas - menos de 45% das mulheres passam a vida com a cabeça cheia de cabelos. Antes dos 30 anos, 12% das mulheres desenvolvem queda de cabelo e, aos 70 anos, 41% têm afinamento detectável.
Além do excesso de andrógenos, a genética, a resistência à insulina, o diabetes, a síndrome do ovário policístico (SOP) e o baixo nível de antioxidantes estão associados à queda de cabelo no padrão feminino.
Qualquer alteração hormonal pode afetar seu cabelo, especialmente uma queda repentina nos níveis hormonais. É por isso que muitas mulheres experimentam desmaios alguns meses após o parto (alopecia pós-parto), bem como durante a menopausa. Muitos relatam um episódio de perda de cabelo após a descontinuação de contraceptivos orais ou terapia de reposição hormonal.
Uma das causas de queda de cabelo em mulheres de todas as idades é a predominância de estrogênio, o que significa que sua proporção de estrogênio para progesterona é muito alta. Substâncias químicas estrogênicas no ambiente, estresse, alterações menstruais e até fibras alimentares insuficientes (que se ligam ao excesso de estrogênio) podem causar estragos hormonais. Durante a perimenopausa e a menopausa, os níveis de testosterona também podem aumentar.
Vitamina D
Outro hormônio a considerar é a vitamina D. A vitamina D é mais um hormônio do que uma vitamina, por isso não é surpreendente que baixos níveis de vitamina D estejam associados à perda de cabelo - particularmente a alopecia areata, uma doença autoimune na qual o corpo ataca os folículos pilosos.
Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
O cabelo fino devido aos efeitos dos hormônios masculinos (andrógenos) é chamado de alopecia androgênica. Essa perda de cabelo de padrão masculino é frequentemente vista em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP), hiperplasia adrenal congênita e outras desordens do excesso de hormônio masculino.
A incidência é alopecia androgenética na SOP não está claramente definida, mas vários relatos variam de uma prevalência de 40-70%, com um número de mulheres jovens que podem demonstrar este sinal na adolescência. Os endocrinologistas também podem notar alopecia androgênica em outros distúrbios, como hiperplasia adrenal congênita e aumento acentuado da perda de cabelo em mulheres com doenças raras, como a masculinização da neoplasia do ovário ou da glândula adrenal.
É útil para cada mulher com alopecia avaliar seu estilo de vida individual e sua relação com a perda de cabelo. A nutrição adequada é vital para o cabelo saudável, diferentemente da acne e do hirsutismo, o tratamento médico da queda de cabelo é muito mais difícil. Os medicamentos e opções listados são mais bem sucedidos em retardar a progressão da alopecia androgenética do que realmente revertê-la.
Dicas e estratégias para restaurar o crescimento e a saúde dos cabelos
Você pode até não querer ser a Rapunzel, mas mesmos com cortes curtos, toda mulher quer ter os cabelos brilhosos e volumosos. Pois saiba que há algumas etapas simples que você pode seguir para remediar a situação. Realizar um ajuste dietético, reduzir o estresse e as exposições tóxicas, e se puder, tentar um tratamento integrativo.
Referências, post original: http://www.greenmedinfo.com/blog/getting-root-hair-loss
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