Não há dieta que possa impedir o desenvolvimento da endometriose ou até mesmo trazer a cura. No entanto, já se sabe que uma dieta adaptada reduz significativamente os sintomas da endometriose.
Alguns estudos e observações científicas interessantes demonstram de forma impressionante a influência positiva da nutrição para as pacientes com a doença, como:
Mudanças na dieta podem ser recomendadas como medidas adicionais com poucos efeitos colaterais para todas as pacientes com endometriose e dor menstrual.
Comer regularmente pelo menos três vezes ao dia reduz o risco de endometriose em 18% em comparação com mulheres que comem apenas duas vezes ao dia.
O café ou outros produtos que contenham cafeína não têm um efeito negativo na endometriose. Porém, ocorre uma influência desfavorável da cafeína em pacientes com desejo de engravidar.
A conexão entre a dieta e o desenvolvimento da dor tem sido bem estudada há algum tempo. Os ácidos graxos ômega-3, por exemplo, têm um efeito positivo nos mecanismos anti-inflamatórios da endometriose, ajudando a produzir prostaglandinas.
O mesmo se aplica a frutas frescas e vegetais crus devido ao efeito antioxidante das vitaminas C, E, A e selênio. O zinco também é anti-inflamatório.
A histamina tem vários receptores no útero e pode aumentar a dor associada às cólicas menstruais. As histaminas estão contidas no vinho tinto, cerveja, queijo, fermento e salsichas. Esses produtos devem, portanto, ser evitados na época da menstruação.
No estudo realizado em 2012 em Viena, com 68 pacientes com endometriose, convidadas a seguir a dieta mediterrânea, apontou uma redução significativa da dor de 50%. No geral, a maioria dos participantes do estudo relatou uma sensação de bem-estar significativamente aumentada.
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