Quantas vezes você embarcou em uma dieta e cortou gordura, açúcar, glúten, lactose, etc, etc... mas aquela gordura localizada que mais te incomoda permaneceu teimosamente imune aos seus esforços?
Bom, pra começar, não se trata somente de dieta. Sim, os hábitos de vida, como o que comemos, o estresse e até mesmo como dormimos, podem causar estragos em nossos hormônios e criar pontos gordurosos persistentes que alimentação correta e exercícios pesado não são suficientes para combater.
Mulheres com altos níveis de estrogênio, por exemplo, tendem a ter mais gordura nas coxas e no bumbum. Os hormônios influenciam a distribuição da gordura corporal - e muitas vezes isso é simplesmente parte do processo de envelhecimento.
Para nós mulheres, isso é particularmente desafiador porque os hormônios femininos, como o estrogênio, facilitam a conversão de alimentos em gordura. A boa notícia é que isso significa que é possível direcionar esses pontos gordurosos persistentes corrigindo seus desequilíbrios hormonais.
Gordura localizada nas costas
Esses bolsos de gordura nas costas que podem fazer o seu sutiã parecer apertado podem ser causados por uma glândula tireóide lenta - uma condição conhecida como hipotireoidismo. A glândula então não produz o hormônio tiroxina suficiente, que controla a taxa de queima de calorias. Isso ocorre porque em pessoas com baixa tiroxina, a gordura se acumula em áreas onde há má circulação no corpo.
Gordura Localizada “pochetes”
Essa gordurinha tão indesejada que incha acima do quadril e abaixo da cintura, pode estar ligada à resistência à insulina - na qual as células do corpo não reagem adequadamente ao hormônio regulador do açúcar.
O corpo começa a produzir insulina extra para compensar o excesso de açúcar e, durante um período prolongado, a sensibilidade do próprio corpo ao hormônio é reduzida. A condição é precursora do diabetes tipo 2 e está relacionada ao excesso de peso.
As mulheres podem desenvolver resistência à insulina em função da alimentação errada ou pode estar associada à síndrome do ovário policístico (SOP).
Gordura Localizada “Tchauzinho”
Uma das partes que as mulheres mais odeiam e, surpreendentemente, o culpado que se acredita estar por trás da gordura nos braços são os baixos níveis do hormônio sexual masculino, a testosterona, que as mulheres produzem também.
Uma razão para isso é que a testosterona é necessária para aumentar a massa muscular magra. Embora não saibamos por que níveis baixos afetam especificamente os braços, parece que a falta de testosterona provoca o excesso de gordura na parte superior dos braços, causando a tão odiada flacidez na hora do tchau.
Gordura localizada no quadril
A gordura nas nádegas e nas coxas pode ser um sinal de aumento dos níveis de estrogênio, bem como de metabolismo pobre de estrogênio. A parte inferior e as coxas são um local eficiente para armazenar gordura sem afetar a função geral ou a estabilidade do corpo. O corpo precisa armazenar uma certa quantidade de gordura para poder ter filhos. E como o estrogênio está associado à fertilidade, pode ser que, à medida que o corpo produz mais, ele se acumule com segurança ao redor da metade inferior, para garantir que a mulher seja forte o suficiente para carregar um bebê.
Gordura localizada no abdômen
Esse excesso de gordura pode ser um sinal de superprodução do hormônio do estresse cortisol. Este hormônio é conhecido como o hormônio da "luta ou fuga", pois é produzido quando o corpo está sob estresse e ajuda a prepará-lo para a ação.
O cortisol aumenta os níveis de gordura e açúcar na corrente sanguínea para prepará-lo para lutar ou fugir. Nesse caso, como seu corpo está esperando - toda essa energia extra, na forma de gordura e glicose, não tem para onde ir. Então, deve ser re-depositado como gordura.
Um estudo recente da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, descobriu que mesmo mulheres magras têm maior probabilidade de ter excesso de gordura abdominal se se sentirem estressadas regularmente. Isso porque a gordura abdominal tem mais receptores de cortisol do que gordura em outras partes do corpo.
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