A suplementação endovenosa de ferro é considerada um tratamento de primeira linha para anemia ferropriva em alguns pacientes com doença inflamatória intestinal, doença renal crônica ou insuficiência cardíaca.
A reposição endovenosa de ferro é feita na veia do paciente e o procedimento só deve ocorrer em um consultório médico ou clínica, dependendo do tratamento prescrito pelo médico.
Evidências mostram que certos pacientes terão melhores resultados com a suplementação parenteral em comparação com a suplementação oral de ferro, como:
Em pacientes com doença inflamatória intestinal clinicamente ativa; o ferro endovenoso produz uma resposta mais rápida e é melhor tolerado do que a suplementação oral de ferro.
Em pacientes com doença renal crônica e em uso de eritropoietina ou em diálise renal; o tratamento endovenoso é preferido, pois a suplementação oral de ferro não fornece ferro suficiente à medula óssea para suportar a eritropoiese.
Pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida; têm pior prognóstico se também tiverem deficiência de ferro, portanto, as diretrizes recomendam ferro endovenoso para aliviar os sintomas, melhorar a capacidade de exercício e a qualidade de vida.