Estamos bioquimicamente preparados para comer e se divertir. Quem ai lembra do tamanho original do saco de pipoca? Aquele do carrinho em frente ao circo, a escola o da praça? E olha o que é vendido hoje nos cinemas? O saquinho virou um balde gigante e mesmo sem precisar você come (e muita gente consegue acabar com ele durante o trailer). rsrsrs
Pipoca no cinema, pizza no sábado a noite, lanche após a balada, sorvete de domigo, quem instituiu esses hábitos?
Desde que os alimentos processados se tornaram populares no século 20, a dieta ocidental mudou para refeições prontas para o consumo. Existem razões pragmáticas para o surgimento de alimentos industrializados e altamente processados, eles duram mais, custam menos e podem ser produzidos em grandes fábricas, tornando sua produção escalável e lucrativa.
Precisamos da comida para a sobrevivência básica, mas também temos desejos e a industria soube aproveitar muito bem isso. Fomos programados para desejar comida. A simples menção de comidas como chocolate, batata frita, coxinha, sorvete, fizeram sua boca salivar? É disso que estou falando. Agora se você pensar no repolho ou na couve, o que acontece?
O poder do marketing sobre as dietas no mundo foi mesmo devastador, todo gatilho cultural para comer foi voltado para o junk food. Felizmente uma nova onda com pensamento na sustentabilidade, na longevidade e na alimentação saudável, com o apoio do maior acesso a informações, tem enagjado um grupo grand e de pessoas que querem eliminar a influência intoxicante de alimentos ricos em açúcar e carboidratos simples.
Você não precisa deixar de comer nada, mas precisa ter o controle de quando e quanto você precisa comer. Comer junk food não é o problema, mas a frequência e a quantidade que você come pode se tornar um hábito prejudicial a sua saúde. A ingestão de uma dieta de baixa qualidade e alta em junk food está ligada a um maior risco de obesidade, depressão, problemas digestivos, doenças cardíacas e derrames, diabetes tipo 2 e câncer.
Uma revisão de estudos sobre fast food e saúde do coração descobriu que comer fast-food mais de uma vez por semana estava associado a um maior risco de obesidade, enquanto comer fast-food mais de duas vezes por semana estava associado a um maior risco de síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e morte por doença cardíaca coronária.
Por onde começar?
Muitos pacientes iniciam na clínica com o protocolo de Introdução a alimentos de verdade para eliminar velhos hábitos e o excesso de alimentos industrializados da dieta. A maioria deles sempre consideram que é muito difícil comer comida de verdade.
Não é tão difícil e não espere que você seja perfeito, não estamos julgando você. Fomos criados por gerações pra comer errado, e voltar a ter hábitos alimentares simples é também uma questão de saúde pública e ecologia.
Apenas tente comer o máximo possível de comida de verdade, não comer demais e comer principalmente plantas. É mais fácil do que você pensa e quanto mais você faz, mais fácil fica. Uma dica que sempre damos é, foque nessas três palavras. Também é preciso preparar a mente para obter os melhores resultados físicos.
Simples
Você não precisa perder tempo lendo rótulos na parte de verduras, frutas e legumas, viu como é simples.
Suficiente
Você provavelmente conhece pessoas que nunca contaram calorias e de alguma forma permanecem o mesmo peso. Isso tem relação com a saciedade, comer com consciência e saber parar quando já comeu o suficiente.
Natural
Esse alimento nasceu naturalmente ou precisou de um monte de outros ingredientes pra ficar assim, dessa forma como eu o comprei?
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